5 de junho de 2010

vampiros

Depois de uma longa ausência volto ao lugar de onde nunca deveria ter saído, apesar de também eu ter contas para pagar. Nisso não sou diferente de ninguém.

Estive, desde do dia 4 de Maio, a fazer um trabalho que vai contra tudo aquilo em que acredito, levou-me a um estado de completa exaustão e fiquei doente, de tal maneira os meus limites físicos foram ultrapassados.  Cheguei a trabalhar com febre no último dia e ainda estou, literalmente, a recuperar. Foram vinte dias de treze, catorze, dezassete horas diárias de trabalho e com uma única folga. Quando aceitei sabia que teria de trabalhar bastante mas nada como isto. Os últimos cinco dias foram um imprevisto, ao qual fui alheia, e como "cereja em cima do bolo" fui paga a metade do valor diário inicialmente combinado. Puta que os pariu!

NÃO ACEITO! A minha dignidade em primeiro lugar. QUE MERDA É ESTA?!

A gente sem escrúpulos e sem carácter, para me dizer na cara que não pagam o que devem, trato-os de igual forma. Enquanto puder farei valer os meus direitos e resistirei até ao fim. Por mim, já perdi tanto, é-me igual o resultado desta história. Tiraram-me vida, saúde, bem estar e não há trabalho no mundo que pague isso.

VAMPIROS, que nos sugam até não existir mais nada de nós.

3 comentários :

Unknown disse...

Paula,
Essas coisas são mesmo um horror, e vampiros são francamente uma grande merda. Ainda bem que sabemos o que somos e mesmo quando temos que mergulhar nesse oceano fedorento ainda conservamos nossa dignidade, que é mesmo o que nos resta. Os vampiros que se F.... Existe gente boa, sincera e elegante nesse mundo. E essas são as nossas favoritas e entre elas nóes pertencemos. Muito alho e crucifixos pra derrotar os malditos.
Fica bem.
Beijos

Trumbuctu disse...

É mesmo Júlio, mas o fedor que deixam leva tempo a desentranhar da pele. Certas 'lições' são duras para perceber o que não se quer e mostrar que a dignidade não tem preço.
Um beijo

Anónimo disse...

Tipos bem postos e bem falantes que 'acertam' ou 'arredondam' honorários (a palavra vem do latim, será que ainda nos lembramos, e deriva de 'honor", honrar o trabalho que nos prestam...) no final e ao sabor do sobe e desce de orçamentos feitos para nunca perder as margens de lucro próprias são exactamente isso: sugadores execráveis. A palavra de ordem, quando se lhes pode resistir, tem de ser "Nem mais um porco para a engorda". Jejuem, ganhem menos, vão atirar-se a um poço.