16 de setembro de 2010

"a terra, (...) nua até aos ossos"


"(...) A terra, desolada, nua até aos ossos, pulverizada com o pó dos séculos, está morta.(...)"

in Os Navegantes do Deserto de Théodore Monod.

Um dia será assim, se entretanto não travarmos as alfaias dos tractores. Pelo menos por aqui, em terras do sul que no Verão se misturam com as areias do deserto. A vida que existia neste solo dizimada e com ela o próprio solo - a terra, (...) nua até aos ossos.

"Para haver formação de solo, tem que haver vida. Para haver vida, o solo necessita de ser coberto."

1 comentário :

Anónimo disse...

Depois da visita à Tamera e depois de ouvir o conferencista do workshop sobre permacultura, responder a uma pergunta que lhe foi feita sobre o curso dos rios, " Fale com o rio e ele responder-lhe-a" e explicou como se fala com o rio, com a água ,em resumo com a natureza, observando, observando,observando, deparou-se-me esta terra remexida pelas máquinas, destruida, morta. Fiquei muito triste com esta visão A que distância está o sr. Suisso!Júlia