31 de julho de 2010
30 de julho de 2010
maçarocas
[actualização de 27.07.10]
Colhemos ontem uma boa quantidade de maçarocas. O milho foi realmente a cultura mais bonita da horta. Debulhámos para cozer e congelar mas tradicionalmente secam-se ao sol, na eira, antes da debulha. As maçarocas que vão ficar para semente é assim que deixaremos secar.
A história do milho rei, até agora, não foi bem contada: as barbas negras serem prenúncio do tal "rei" ainda não se confirmou.
29 de julho de 2010
3 coisas de que gosto
Três coisas de que gosto.
Sementes. Todas as sementes, de todas as formas e feitios, de todas as espécies. Colhê-las, semeá-las, guardá-las, partilhá-las.
Maçarocas. E assadas no forno ainda mais. Uma delícia!
Flores. Na horta, no jardim, na mesa. Oferecê-las.
E vocês? De que três coisas gostam?
25 de julho de 2010
lua quase cheia
Amanhã será lua cheia. Dia de transplantações - por aqui serão de beterrabas, rabanetes e couve chinesa - e o início de mais uma sementeira, no quarto minguante: feijão de armar, ou trepador, alfaces, cenouras, nabos, alho francês.
23 de julho de 2010
luz sagrada
' luz sagrada '
É assim que se chamam as lamparinas que comprámos para utilizar com o óleo de Neem e azeite, Luz Sagrada. Poderão questionar alegando que o azeite é caro e que o óleo de Neem ainda o é mais (10€/250ml) mas contraponho com o seguinte:
- uma vela que fique a queimar pelo mesmo período é cara
- as velas emanam para o ar substâncias tóxicas por serem feitas a partir de derivados do petróleo (glicerina). Existem outras opções (cera de abelhas) mas são mais caras
- não são ecológicas
- não é possível colocar o óleo de Neem a queimar com uma vela
afinal o grilo era outro
A final o grilo que cantava era este (Acheta domestica). Os outros mantêm-se silenciosos.
22 de julho de 2010
lista vermelha de bolso
PDF (588 KB) - Para abrir é necessário o Acrobat Reader ou outro programa equivalente.
Com instruções de montagem, para levar na carteira ou no bolso.
In Transition
In Transition 1.0 from Transition Towns on Vimeo.
Iniciativas de transição: o que são as iniciativas de transição e temas como o pico do petróleo, cidades em transição. Um documento exaustivo e actualizado regularmente (versão pdf em inglês) em Transition Network.
Quando a última árvore tiver caído
“ Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que o dinheiro não se come.”
(Provérbio índio)
20 de julho de 2010
grilo
É o que me parece que seja, por comparação com os grilos comuns como os que encontramos na horta (Gryllus campestris) ou em casa (Acheta domestica); longas antenas, dois espigões na zona traseira, forma das patas - as traseiras com presença de uma espécie de serrilha), locomoção por saltos e felizmente não cantam pois só os encontro dentro de casa. Nestas deambulações dentro de casa, pela hora do calor, também encontrei um outro grilo, da famila dos Tettigoniidae, a mudar a "pele" que ainda jaz na ombreira da porta.
Inicialmente julguei ser um gafanhoto, por causa dos saltos, mas percebi agora que os grilos pertencem à mesma ordem, Orthoptera, que os gafanhotos.
Nota: a terminar de escrever e um dos grilos começa a cantar. Há vários dias que os vejo mas sempre em silêncio. Vou apanhá-lo para poder dormir. Boa noite.
﹅﹅﹆
Aparentemente morto, quando peguei nele começou a rodar a parte dos anéis, cabeça (?), como um fuso ou broca. Encontrei-o dentro de uma caixa com cordas quando arrumava a casa das ferramentas.
Não faço ideia de que insecto (larva) se trata.
19 de julho de 2010
óleo de neem
Árvore de Neem (Azadirachta indica), fotografia © Dinesh Valke
Lembram-se do habitante mais temido da horta? O repelente que tenho usado e o único que se mostrou verdadeiramente eficaz é, além de muito caro, nocivo para organismos aquáticos. Mosquitos, verão, praia, piscina ... Pois é, depois da E. me ter falado da árvore de Neem, no ano passado, andei a fazer pesquisas e a procurar onde poderia encontrar, em Portugal, quem vendesse óleo de Neem com as características que procurava:
14 de julho de 2010
'jardins de água'
Os 'jardins de água', assim chamados por recolherem a água da chuva dos edifícios, são concebidos para reter, filtrar e absorver essa água e diferem dos jardins convencionais pelo uso de plantas perenes, preferencialmente nativas da região. Estes jardins são particularmente interessantes em cidades, pois devido ao excesso de asfalto e betão a água da chuva tem mais dificuldade em infiltrar-se e em chegar aos rios ou aos lençóis freáticos. As plantas, depois de estabelecidas, não necessitam de rega e são menos atreitas a doenças.
A importância dos 'jardins de água':
- aumentam em cerca 30% a infiltração da água da chuva quando comparados com jardins convencionais de igual tamanho
- diminuem a probabilidade de inundações e problemas de drenagem
- ajudam a proteger os rios e lagos de poluentes trazidos por águas pluviais urbanas
- providenciam habitats para pássaros, borboletas e outros insectos benéficos
- proporcionam beleza ao olhar
Como fazer um 'jardim de chuva'?
Rain Garden Manual (em inglês).
Para quem não lê inglês pode ver aqui, a titulo de exemplo, ou pesquisar na net por 'jardins de água'.
Na Flora Digital de Portugal Ilustrada poderão encontrar inúmeras espécies nativas do nosso país.
13 de julho de 2010
Zélia Sakai
Em tempos, quando o Lugar ao Sul ainda existia, ouvi uma entrevista de Rafael Correia com Zélia Sakai, uma conceituada conhecedora de plantas aromáticas e medicinais e autora de vários livros sobre o mesmo tema. Há dias cruzei-me novamente com o seu nome quando procurava informações sobre o pilriteiro. Encontrei o que procurava e muito mais ... informação preciosa sobre plantas aromáticas e medicinais da mesma autora.
Para quem tem interesse em aprender: Plantas Medicinais - Riqueza Natural e Plantas Medicinais na Saúde e na Beleza.
Nota: A Antena 1 para além de não se limitar a retirar do ar o Lugar ao Sul, programa de rádio de uma imensa riqueza humana, retirou igualmente todas as edições online outrora disponibilizadas. "Brilhante!", é mesmo o que se pretende de uma estação de rádio, ainda por cima pública.
9 de julho de 2010
milho rei
[actualização de 23.07.10]
Aspecto do milho no fim de Junho. Semeado em 23 de Abril e um pouco mais tarde já assim em 18 de Junho (2 meses).
Uma surpresa foi o milho rei...
8 de julho de 2010
7 de julho de 2010
uma preciosa relíquia
Ontem recebi uma relíquia do meu pai, um livro chamado "Mecánica Popular - Que hacer ... y como hacerlo" (1957), Popular Mechanics Company, Illinois.
Nele fui encontrar o que procurava: como construir uma pequena estufa. Os desenhos estão muito bem feitos e bem explicados, como a maioria dos livros dos anos 50. Vou começar, desta vez, a desenhar o esquema em papel e assim que possível construir.
recolha de sementes de couve
Sementes de couve prontas para serem guardadas. Classifiquei como couve #01, #02 e #03 porque não sei quais são as qualidades, somente o local onde estavam e o tipo de flor. Tenho quase a certeza de ter fotografado a #02 e a #03 mas não encontro as fotos. Sei que a #02 tinha flor branca e a #03 flor rosa.
Banco Nacional de Sementes
Excerto da entrevista
Emissão de rádio (podcast)
4 de julho de 2010
aranha-lobo-radiada (Hogna radiata)
Hogna radiata
Vista na horta. São bastante grandes com cerca de 4 a 5 cm. Fez ninho dentro de um balde. Ainda por identificar.
Actualização: 07.07.10
Identificação feita graças à contribuição do Jardim com Gatos e confirmada através do Flickr de Walter Jacinto, fotógrafo de natureza, um dos sites que costumo consultar para a identificação de insectos.
feijão azuki
[actualização de 28.04.10]
Quando semeámos o feijão azuki não sabia que era de tipo rasteiro. Sempre pensei que fosse trepador e ficou até junto ao muro para ter suporte onde se agarrar. Junto dele semeámos cenouras que, ao crescerem tão bem, o abafam e impedem de melhor se desenvolver. Mas ele aí está, de vagem fina e pequena guardando uma semente com propriedades medicinais. Uma leguminosa muito completa e de alto valor nutricional.
3 de julho de 2010
tomate cereja e catacuzes
O tomate cereja nasceu por ele, no mesmo sitio em que foi semeado o ano passado. Alguns pés ficaram, outros foram transplantados para outro local. No meio, flores também elas do ano passado e maravilhas de que não me lembro ter semeado.
Junto dos tomateiros um catacuz prestes a largar semente.
a sementeira continua
Os trabalhos têm sido muitos e pouco tempo resta para os registos no diário. Temos uma praga de escalracho indescritível. O terreno está completamente minado e a única forma que conheço para o controlar é cavar, e mesmo assim é tarefa quase inglória. Um dia destes escrevo um post sobre isto, para quem não sabe o que significa ter esta erva na terra. Para poder fazer esta cama tivemos de limpar toda a parcela de terra onde ela está e ambos os lados. Mesmo com o cartão no solo e a palha o escalracho brota, fura tudo, estende-se formando uma rede por todo o solo.
1 de julho de 2010
feira do mirtilo 2010
Por indicação do Joba, do lugar nunca pensei, uma feira onde eu gostaria muito de ir. Para não falar de revisitar Sever do Vouga, terra que gostei muito de conhecer, a caminho de Montesinho, e onde se come muito bem.