13 de janeiro de 2012

a estufa - parte I







Na minha cabeça os projetos são sempre fáceis e rápidos de executar. Traço planos mentalmente - raras são as vezes em que os coloco em papel - e pronto, já está! Mas depois, com a mão na massa, as coisas complicam-se e vejo que afinal não é assim tão fácil ou tão rápido. Sou persistente [e teimosa :|] e normalmente, depois de alguns resmungos e desânimos, chego ao fim. E agora já posso andar em pé dentro da estufa!

Foi feita aproveitando bocados de tubo e fitas de rega velhos, engenho utilizado há muito pela gente da terra. Só comprei o plástico. Os tubos estão encaixados em tubos de esfregonas enterrados e espias de aço (era o que havia por aqui) e presos uns aos outros pelas fitas de rega; a parte traseira está fixada à empena da casa das ferramentas em quatro pontos com abraçadeiras de espigão (?).

A parte do plástico foi um pouco mais complicada de fazer, tenho sempre receio de cortar (plástico ou tecidos, se bem me entendem). Bom, cortei, cobri a estrutura e abracei os tubos do topo com o plástico, posteriormente presos com o auxilio de um agrafador industrial. Depois, cortei o plástico para os topos e voltei a abraçar os tubos com ele, novamente com agrafos. A base do plástico, do lado de fora e depois de bem esticado, fica enterrado na terra.

Os potes de barro - wetpots - serão o sistema de rega utilizado, técnica da qual já falei aqui. Também podem consultar o Instituto de Permacultura da Austrália onde este sistema de rega ancestral está muito bem explicado (em inglês).

Num dos estudos que referem, potes com capacidade de cinco litros irrigam um diâmetro de vinte cinco centímetros. Na estufa verifiquei que, após estarem enterrados e cheios de água, a dispersão é lenta e ao fim de dois dias estava ainda a escassos centímetros do pote. Isto pode dever-se ao substrato de germinação que utilizei. Vamos observar...

5 comentários :

Anónimo disse...

Já experimentei o creme hidratanre e estou muito satisfeita com os resultados.
Quero felicitar-te +elos bonms resultados a nivel de cosmética e tambem pela tua generosidade em parilhares as tuas experiências . ´E uma qualidade muito rara hoje em dia. É frequente as pessoas fazerem logo contas. Obrigada Paula querida

Anónimo disse...

Olá,

gostaria de experimentar as Ollas mas tenho dificuldade em encontrar os potes. Pode dizer onde arranjou? timeforyou@iol.pt. Obrigada, Maria,

Trumbuctu disse...

Aqui perto de mim, no Alentejo. Destes nunca tinha visto mas facilmente encontra bilhas em barro que também dão.

Lília disse...

Olá!

Antes de mais, obrigada pela partilha neste blog :)

Eu estou a dar os primeiros passos na horta e gostaria de experimentar este sistema de rega. Mas... não sei que hei-de pedir quando for comprar os potes. Imagino que não possam ser potes de barro normais, se não a água não passava... Ou estou a pensar mal?

Obrigada por qualquer feedback que me possam dar :)

Trumbuctu disse...

Olá Lília,

São potes de barro normais :) não vidrados. O barro é poroso e permite que a água se vá libertando lentamente.