23 de fevereiro de 2014
uma bela união
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etc
Sabão e lã, uma bela união. O resultado é um feltro, uma espécie de tecido não tecido.
Lembrei-me disto porque hoje fui buscar o meu vestido de burel. O burel não é feltro mas penso que existem algumas semelhanças. O vestido é lindo! E mais lindo ainda por ter dupla função: funciona como vestido ou túnica. Posso usar com calças, com saias ou só o vestido. E é quentinho, quentinho. Foi, e é, uma bela prenda de anos.
Portugal tem coisas lindas e o burel é uma delas!
Paula
PS - Qualquer dia ainda vou pastar ovelhas :)
17 de fevereiro de 2014
araçás e Campaniças
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Árvores de Fruto
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Frutos
Sementes de araçá - rosa e amarelo - vindas dos Açores e de um lugar, que intuo, muito precioso. Obrigada Cecília! Venha a Primavera para as deitarmos à terra, porque este fruto é simplesmente delicioso. Neste momento a nossa pequena árvore continua a dar alguns.
Uma amostra de lã castanha de ovelha Campaniça, do Algarve, fiada à mão. Também ela - à semelhança da Churra Galega Mirandesa, da qual já aqui falei - ameaçada de extinção. Estas são raças autóctones portuguesas merecedores de serem preservadas.
Paula
13 de fevereiro de 2014
fiandeiras
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Lugares inspiradores
Para dar continuação às luvas de banho Grão da Terra®, chegou-me esta semana, pelo correio e pelas mãos duma artesã, artista/fiandeira e mais a descobrir - Qlâ Artes Têxteis Naturais, esta lã. Pelo olhar entende-se o fio, pelo toque a beleza duma arte e do que com ela se pode fazer.
Ofícios artesanais a divulgar e a promover, principalmente quando são de raiz nacional.
Paula
8 de fevereiro de 2014
Tobias
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Habitantes da Horta
O Tobias acabou por ficar aqui no monte. E agora tem uma fotocópia dele mesmo: o Tim Tim. É igual só que em tamanho mais pequeno. Depois da chegada do Tim Tim oTobias tornou-se o gato mais feliz ao cimo da Terra e nos primeiros tempos andava vaidoso a ensinar ao outro as lides da 'quinta'.
O TimTim chegou num carro, 'à boleia' junto do motor, onde o calor cortava o frio que se fazia sentir na altura.
Tobias e Tim Tim, almas gémeas só por fora.
Paula
6 de fevereiro de 2014
contraponto
O que foi um dia a vista da minha dispensa é agora a vista do meu herbário.
Impermanência.
Semente/Fruto de semente.
Os lugares são aquilo que nós fazemos deles e esse poder está em nós.
Paula
5 de fevereiro de 2014
Camané hipnotizado
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Habitantes da Horta
Há cerca de um ano e tal, quando fui buscar o Camané, ele veio comigo no cesto da bicicleta, dentro de um saco. Coitado, tremia tanto, tanto ... devia pensar que ia para o tacho. Quando chegou, Milú e Violeta trataram de lhe mostrar os cantos à casa.
Hoje, tem dias, ou melhor fases, em que me deixa dar-lhe festas, fica quase hipnotizado. Quando paro mantém-se quieto por alguns minutos e depois, depois pensa que sou uma galinha e começa a arrastar-me a asa :)
E aí estão eles felizes, Camané e Violeta, soltos pelo terreno e a dormir na laranjeira, mesmo no meio deste temporal. Há gostos para tudo!
Paula
3 de fevereiro de 2014
pele de laranja
Pele de laranja. Sim, porque é de pele que se trata - 'película ou casca de certos frutos'. Por aqui se descascam, o fruto come-se e a pele seca-se. Não é a melhor altura do ano para secagem mas é a altura das laranjas. E este ano estão maravilhosas, grandes e sumarentas!
A pele, depois de seca, tritura-se e com ela se podem fazer inúmeras coisas, como por exemplo: óleo macerado de laranja :).
Para secar descasca-se a laranja e raspa-se o bagaço (parte branca) - eu faço com uma colher - tentando manter-se a casca inteira. Podemos aproveitar um dia de sol e colocar as cascas dentro do carro por umas horas, deixando as janelas ligeiramente abertas. Funciona como um desidratador e fica meio caminho andado para elas acabarem de secar em lugar seco e abrigado.
Também é possível fazer farinha do bagaço, o melhor que a laranja tem. Eu como sempre!
Paula
1 de fevereiro de 2014
Violetas bravas e outras histórias
Violetas bravas (Viola canina) e outras flores.
Histórias de aromas, histórias de cores, experimentar (e conseguir?) colocar num sabão aquilo que os meus olhos vêm, aquilo que as minhas mãos tocam.
Não sei. Experiências, experiências, experiências.
E a natureza consegue ser infinitamente generosa. Se soubermos olhar quase (quase) nem precisaríamos de semear.
♥
Paula
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